Atmosfera Terrestre

Janeiro 29 2010

 

 

Anúncio ambientalista mostra ursos de 400 kg em queda livre

Um anúncio veiculado em cinemas pela organização PlanestStupid, que luta contra a expansão da indústria de aviação, tenta chamar a atenção aos consumidores britânicos mostrando ursos polares de 400 kg em queda livre sobre uma cidade, enquanto um avião passa.

De acordo com o vídeo, criada pela agência Mother e dirigida por Daniel Kleinman, uma viagem de avião dentro da Europa gera cerca de 400 kg de gases responsáveis pelo efeito estufa por pessoa - o mesmo peso médio de um urso polar adulto. A PlanestStupid alega que a aviação é um dos sectores emissores de gases que cresce mais actualmente e ajuda a mudar o clima do planeta. A organização pede o fim de voos curtos e tenta impedir a construção de mais aeroportos.

 

publicado por (R)evolution às 12:11

Janeiro 23 2010

Constantemente a nossa atmosfera é atingida por radiações colidindo estas com as partículas aí existentes, levando à perda de energia das radiações e a reacções químicas.


Podem-se verificar dois efeitos:

Efeito térmico: a energia absorvida pelas partículas vai aumentar a sua energia cinética, e esta por sua a vez, faz aumentar a temperatura terrestre.

Efeito químico: a radiação solar é usada para desencadear reacções químicas, como na quebra de ligações de moléculas e na ionização de átomos e moléculas.

 

 

Energia de dissociação de moléculas

 

Trata-se da energia de necessária para romper uma ligação química, levando à formação de radicais livres, sendo estes bastante reactivos associando-se facilmente a outra moleculas, como por exemplo na formação do ozono (O3)

O2  UV  O* + O*

O* + O2 O3

 

São as radiações UV em abundância na estratosfera que levam à dissociação de moléculas

No entanto tem que ser fornecida a energia necessária para o rompimento da ligação, tendo cada partícula uma energia mínima de dissociação

 

Molécula

Dissociação

Energia de dissociação

N2

N2 ----» N* + N*

1,6 x 10-18 J

O2

O2 ----» O* + O*

8,3 x 10-19 J

HCl

HCl ----» H* + Cl*

7,2 x 10-19 J

ClO

ClO ----» Cl* + O*

3,4 x 10-19 J

BrO

BrO ----» Br* + O*

3,9 x 10-19 J

 

 

 

 

 

Tabela 1 - Energias de dissociação de algumas espécies químicas moleculares

 

 

 

Energia de ionização de uma partícula

 

Nos fenómenos de ionização as partículas absorvem a radiação solar para remover um electrão, ficando com carga +1.

Apenas ocorre a remoção de um electrão quando é fornecida à partícula energia necessária, por isso dizemos que cada partícula possui uma energia mínima de remoção, tendo a energia de radiação ser superior ou igual a esta:

Eradiação ≥ Eremoção

Caso haja um excesso de energia fornecida os electrões são removidos com energia cinética

 

Há medida que os electrões são removidos, a energia de ionização vai aumentando, pois as repulsões dos electrões diminuem, devido à sua perda, sendo assim os restantes cada vez mais atraídos pelo núcleo, sendo cada vez mais difícil remove-los.

I1 < I2 < I3 < I4

 

Como as energias de ionização são bastante elevadas este fenómeno só ocorre na termosfera, e um pouco menos na mesosfera. Daí serem as camadas com as temperaturas mais elevadas.

 

 

publicado por (R)evolution às 20:15

Janeiro 23 2010

 

 


Janeiro 15 2010

 

De forma a combater as mudanças climáticas cientistas canadenses da universidade de Calgary desenvolveram um protótipo capaz de capturar CO2 directamente da atmosfera, e em qualquer lugar do mundo.

Os investigadores pretendem absorver o carbono que os carros e os aviões libertam para o ar, pois estes emitem mais de metade dos gases que causam do efeito de estufa no planeta, este passo seria bastante importante no combate contra o aquecimento global do planeta.

Até hoje existem apenas no mercado máquinas capazes de remover o CO2 da fonte poluidora, o CSS (captura e armazenamento de carbono) permite capturar o CO2 em qualquer parte do mundo, já que este vagueia pela atmosfera. Após a captura, devido à presença de hidróxido de sódio, o carbono é armazenado para ser usado na produção de combustíveis.

 

publicado por (R)evolution às 20:03

Janeiro 15 2010

Charles D. Keeling desde cedo dedicou a sua vida na medição dos teores de CO2 na atmosfera, que mais tarde lhe permitiu demonstrar que este gás estaria a aumentar, obrigando os governos a tomar medidas – Protocolo de Quioto.

Keeling desconfiava que o CO2 produzido pela queima de petróleo se poderia estar a acumular na atmosfera, e por isso em 1958 iniciou as suas medições, numa montanha do Havia, bem longe de todas as fontes de CO2. Os dados que obteve permitiram-lhe desenhar uma curva em montanha russa, em que os valores atingiam o seu máximo no inverno e o seu mínimo no verão, no entanto de ano para ano os picos eram cada vez mais altos em relação ao ano anterior. Por fim acabou por demonstrar que de 1958 a 2002 os níveis de CO2 aumentaram 1%.

 

 

Os resultados de Keeling foram a base para a discussão do efeito de estufa e do aquecimento global.

 

 


Janeiro 06 2010

[clica na imagem]


Site interactivo sobre a camada de Ozono

Aproveita!

 

publicado por (R)evolution às 19:43

Janeiro 06 2010

 

 

 

 

 

Lamentamos que os videos sejam falados em brasileiro, no entanto sao de boa qualidade, e sintetizam um pouco dos dois ultimos post's.

 

Equipa (R)evolution


Janeiro 06 2010

Segundo um artigo da revista Science parece que as imagens dos vulcões expelir gases para atmosfera poderão ser fictícias. Põe-se em hipótese de os gases como fonte da atmosfera e possivelmente dos oceanos, provirem não do interior da Terra, mas sim do ESPAÇO…

Greg Holland, coordenador do projecto refere "Encontrámos uma assinatura clara de meteoritos nos gases vulcânicos". Assim, depois de testados, os investigadores concluem que os gases vulcânicos não tiveram importância significativa, por isso a origem da atmosfera e dos oceanos serem originadas a partir do lançamento de materiais ricos em água e gás, semelhante a cometas. Também referiu que não havia instrumentos capazes detectar estas assinaturas em amostras no interior da Terra, o que agora já é possível. Assim, as técnicas mediram pequenas quantidades de Kryton e Xenon (gases vulcânicos não reactivos) revelarem semelhanças com meteoritos e bastante diferentes dos gases solares, diz o estudo.

 

Para ver noticia mais detalhada: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=72651.0

 

 

publicado por (R)evolution às 18:27

Janeiro 06 2010

  • Formação e decomposição do ozono (O3)

Para haver um equilíbrio na atmosfera é necessário que a velocidade de formação e de decomposição, da camada de ozono, seja igual. Contudo tem-se vindo a verificar, que as quantidades de ozono têm vindo a diminuir. Os responsáveis principais responsáveis por este fenómeno são as emissões de CFCs para a atmosfera, que vão actuar na estratosfera como catalisadores na decomposição do ozono. São os radicais de cloro (Cl*), que derivam dos CFCs, que são os culpados por este fenómeno. Os CFCs são derivados halogenados, que têm uma grande volatilidade e estabilidade química, que lhes permite atravessar a troposfera e atingir a estratosfera intactos. As intensas radiações UV neste local vão provocar a fotodissociação da molécula dando origem aos radicais de cloro:

CF2Cl2 + Energia (UV) ----» CF2Cl* + Cl*

 

Os átomos de cloro são muito reactivos acelerando a destruição do ozono:

Cl* + O3 ----» ClO + O2

ClO + O* ----» Cl* + O2

 

Reacção geral:

2O2 ----» 3O2

 

Para além de serem muito reactivos, os átomos de cloro são também regenerados após cada ciclo, sendo um simples radical capaz de destruir milhares de moléculas de ozono.

 


Onde estão presentes os CFC’s?

  • Sprays e aerossóis;
  • Produção de espumas expandidas;
  • Refrigeração (frigoríficos e ar condicionado);
  • Neve artificial;
  • Na limpeza de circuitos electrónicos;
  • etc. …

 

Consequências:

  • Efeito de estufa;
  • Diminuição da camada de ozono;
  • Invasão da troposfera por radiações UV, que podem provocar doenças cancerígenas, e ainda reduzir o aproveitamento de culturas agrícolas.

 

Existem alternativas aos CFC’s?

Sim, hoje em dia existem alguns substitutos para alguns dos tipos de CFC’s, que são 20 no seu total, sendo alguns deles insubstituíveis. Estes produtos alternativos podem ser divididos em duas categorias: a dos hidroclorofluorcarbonetos (HCFC’s), ou seja, o CFC com uma dose de hidrogénio, fazendo com que reaja ligeiramente menos com a camada de ozono; e uma segunda categoria, a dos hidrofluorcarbonetos (HFC’s), também composta pelo hidrogénio mas sem o cloro, deste modo não representa qualquer inconveniente para a atmosfera.

Os derivados do petróleo podem também substituir os CFC’s dos sprays, com uma mistura de butano com propano.

 

publicado por (R)evolution às 18:22

Janeiro 04 2010

 

Onde se encontra?

A camada de ozono existe na estratosfera entre os 16 e os 30 km de altitude e é esta camada que nos proporciona a cor azul do céu. Tem apenas 3 mm de espessura.

 

O que é?

O ozono é formado por 3 átomos de oxigénio, que se forma quando um radical de oxigénio reage com uma molécula de oxigénio, constituída por dois átomos de oxigénio, segundo a seguinte reacção química:

 

O . + O2 . O3

 

 

Por sua vez os radicais de oxigénio formam-se devido à dissociação das moléculas de oxigénio, sendo este fenómeno provocado pela radiação ultravioleta, proveniente do Sol.

O2  UV O . + O .

 

O ozono quando presente junto à superfície terrestre, não é desejável em concentrações elevadas visto que é um gás irritante com influência negativa no sistema respiratório do ser humano e pode também dar origem às chuvas acidas. Mas, quando se está a falar do ozono que se encontra na estratosfera, este protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioletas emitidos pelo sol. O ozono, nesta situação, é um filtro de vida porque sem ele, os raios UV (ultravioleta) arruinariam todas as formas de vida existentes no planeta Terra.

 

O que causa a sua destruição?

O Homem é o principal culpado da destruição da camada de ozono. Ele emite diariamente imensas substâncias que se manifestam nocivas à regeneração de ozono, substancias como os clorofluorcarbonetos (CFC) e hidrocarbonetos (HCFC).

 

“Buraco” na Antárctida

Actualmente, confirma-se que o buraco na camada de ozono continua a aumentar na Antárctida permitindo assim que os raios UV atinjam a Terra e consequentemente há um aumento da temperatura e pode mesmo provocar o degelo. A Antárctida é, actualmente, o local onde o buraco da camada de ozono é maior e prevê-se que o “buraco” se feche entre, aproximadamente, 2030 e 2070.

 

 

Camada de ozono em Portugal

Em Portugal, a diminuição da espessura da camada também foi sentida. Há medições da espessura da camada de ozono desde 1951. Os dados recolhidos permitem concluir que a quantidade total de ozono, no período 1968-1997, apresenta uma tendência estatisticamente significativa de redução da espessura da camada de 3.3 % por década, o que é perfeitamente consistente com a redução que se tem observado noutros países da Europa.

 

 

Em 2009, o Parlamento Europeu foram aprovadas novas normas para tentar reconstruir a camada de ozono. As normas vão além do estabelecido no Protocolo de Montreal, pois além de proibir a comercialização de substâncias nocivas à camada, inclui proibição das substâncias contidas em frigoríficos e material de isolamentos de edifícios.

 

 

P.S. - O proximo post será sobre CFC's numa aplicação deste ultimo post.

 

publicado por (R)evolution às 10:45

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